O jejum intermitente se tornou popular nos últimos anos como uma alternativa para emagrecer de forma natural. Mas será que ele realmente funciona? É saudável para todo mundo? Quais os riscos e os benefícios?
Neste artigo, você vai descobrir o que a ciência já sabe sobre o jejum intermitente, quais são os tipos mais comuns, os cuidados que precisa ter — e ainda uma dica natural para potencializar seus resultados com saúde.

📚 De onde surgiu essa ideia?
Embora o jejum não seja novo, ele só se popularizou mundialmente em 2013, com o lançamento do livro “A Dieta dos 2 Dias”, do médico inglês Michael Mosley. Desde então, muita gente passou a usar essa estratégia para emagrecer, desinchar e melhorar o metabolismo.
A proposta é simples: ficar várias horas sem comer, permitindo que o corpo utilize melhor as reservas de gordura e descanse do processo digestivo.
🔎 O que dizem os especialistas?

Segundo a nutricionista Mariana Del Bosco, entrevistada pela UOL VivaBem, os estudos ainda são variados, mas os resultados em humanos e animais apontam efeitos positivos para obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e até degenerativas.
Ela alerta que os efeitos do jejum dependem muito da forma como é feito e das características individuais de cada pessoa.
⏱️ Tipos de Jejum Intermitente
Dieta 16:8
A mais comum. Você jejua por 16 horas e se alimenta durante uma janela de 8 horas. Exemplo: come das 12h às 20h e jejua o resto do tempo.Dieta 5:2
Você come normalmente por 5 dias da semana e, nos outros 2 dias, consome até 500 calorias. Essa foi a dieta criada por Mosley.Dieta 6:1
Um dia inteiro de jejum por semana, com ingestão apenas de água. É mais restritiva e não indicada para todos.Jejum do Guerreiro
Apenas uma refeição por dia, geralmente no fim da tarde, inspirada nos hábitos de guerreiros antigos.Jejum de 12h, 14h ou 18h
Variações mais leves e que se encaixam melhor na rotina de iniciantes.
✅ Benefícios observados
Estudos apontam que o jejum intermitente pode:
Reduzir a circunferência abdominal
Melhorar a sensibilidade à insulina
Ajudar na retenção de massa magra
Diminuir inflamações crônicas
Favorecer a função cerebral
Melhorar o sono e a digestão
📌 Um estudo de 2011 com 107 mulheres mostrou que quem seguiu a dieta 5:2 teve mais perda de peso e menor cintura do que quem apenas restringiu calorias diariamente.
⚠️ Quem deve evitar o jejum?
Apesar dos benefícios, nem todo mundo deve fazer jejum intermitente. É importante consultar um nutricionista, principalmente se você:
É menor de 18 anos
Está grávida ou amamentando
Toma medicações contínuas
Tem baixo IMC
Já teve distúrbios alimentares
Possui condições emocionais ligadas à comida

🥗 O que comer após o jejum?
A forma como você se alimenta após o jejum influencia muito nos resultados.
👉 A refeição deve ser leve, nutritiva e equilibrada, com:
Verduras e legumes (alimentos reguladores)
Carboidratos ricos em fibras (batata-doce, arroz integral)
Proteínas magras (frango, peixe, ovos)
Gorduras saudáveis (sementes, azeite, castanhas)

🍹 Dica Natural Para Potencializar o Emagrecimento: Kombucha!
Você sabia que a saúde intestinal influencia diretamente na queima de gordura e na energia do dia a dia?
Durante ou após o jejum, o corpo precisa de alimentos que fortaleçam a flora intestinal e melhorem a digestão.
E é aí que entra o kombucha, uma bebida fermentada rica em probióticos que:
✅ Ajuda a desinchar
✅ Regula o intestino
✅ Aumenta a imunidade
✅ Dá mais energia e saciedade
✅ E ainda contribui para o emagrecimento natural
💬 Conclusão
O jejum intermitente pode ser uma excelente estratégia para quem deseja emagrecer com mais saúde e menos ansiedade. Mas ele não serve para todo mundo e não faz milagres sozinho.
Equilíbrio e informação são as melhores armas para transformar seu corpo e sua energia — com leveza, consciência e bons hábitos.
📌 Este conteúdo foi inspirado na matéria do portal UOL VivaBem e adaptado com linguagem acessível, informativa e educativa pelo blog Receita Milagrosa.
Fonte original: Jejum intermitente: como fazer